
Há chorus na noite que ninguém ouve
Como também não entende
A política das flores num canteiro
A forma dançando na sombra
Oculta em sua negra sintaxe
Há dias cinzentos que ninguém canta
Emblemas de teia de aranha
Onde o orvalho cria uma língua de reflexos
E a dor que percute
Como
Tantas coisas passam
Como
Os jogos de nuvens no crepusculo
As ações da luz que ninguém enxerga
Mas nada conspira contra o impulso supremo
Augusto Contador Borges
Nenhum comentário:
Postar um comentário