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quarta-feira, 6 de junho de 2007

A fome mata em silêncio

Chorus

Há chorus na noite que ninguém ouve
Como também não entende
A política das flores num canteiro
A forma dançando na sombra
Oculta em sua negra sintaxe

Há dias cinzentos que ninguém canta
Emblemas de teia de aranha
Onde o orvalho cria uma língua de reflexos
E a dor que percute em silêncio
Como
lágrimas numa concha

Tantas coisas passam em branco
Como
o tempo no verso dos calendários
Os jogos de nuvens no crepusculo
As ações da luz que ninguém enxerga
Mas nada conspira contra o impulso supremo

Augusto Contador Borges


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